sexta-feira, 20 de maio de 2011

Crítica O Bem Amado

                                                                                                    








PORQUE A ESQUERDA TAMBÉM COMETE IMPROBIDADES


Um prefeito morre, Odorico Paraguaçu assume seu lugar e também a meta de inaugurar um cemitério na cidade. A ironia é que ninguém morre na cidade e ele não consegue inaugurar o tal cemitério. A esquerda da política brasileira é criticada nesse filme por também ser corrupta, mas diz que quando mente é para o bem do povo.


Confira o Trailer:

E assim, inicia a obra de Paulo Gracindo “O Bem Amado”, ganhando adaptação para o cinema pelas mãos da Globo Filmes, da produtora Paula Lavigne e do diretor Guel Arraes. O diretor não inova em seu filme, se assemelhando muito com “O Auto da Compadecida” devido às suas falas rápidas e ritmo frenético, característica típica de Arraes devido a presença da linguagem da TV em seus filmes.


Tudo é narrado por Neco (Caio Blat), jornalista em início de carreira que trabalha no jornal comunista de Sucupira. Por esse viés, Guel Arraes se apropria de “O Bem Amado” para falar de sua própria juventude na época da ditadura militar – ele é filho de Miguel Arraes (1916-2005), político pernambucano que levou sua família para o exílio na Argélia e na França.


Entrevista:
 
O filme se encerra com uma mensagem política sobre os dias de hoje: além de ser um ano eleitoral o desfecho acontece em cima do mapa da América Latina que transforma o inscrito “Brasil” em “Sucupira”, ou seja, todo o Brasil é como a cidade de Sucupira, possui corruptos, promessas não cumpridas e a sociedade alienada ao poder.


O BEM AMADO (Brasil, 2010)
Gênero: Comédia
Elenco: Marco Nanini, José Wilker, Caio Blat, Maria Flor, Matheus Nachtergaele, Zezé Polessa, Andréa Beltrão, Tonico Pereira, Drica Moraes, Bruno Garcia, Edmilson Barros
Roteiristas: Guel Arraes, Claudio Paiva
Diretor: Guel Arraes

Nenhum comentário:

Postar um comentário